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A família trilhonária do futebol

Sheiks Al Thani e Mansour, donos do Paris Saint-Germain PSG e Manchester City (Foto: Montagem sobre fotos da Getty Images)

Sheik Mansour, da família real de Abu Dhabi, e Sheik Al Thani, Emir do Catar, são mais do que bons amigos: são primos e ambiciosos homens de negócios que convenceram suas famílias a investirem os milhões do petróleo e gás natural no Ocidente. Compraram bancos, empresas, hotéis, montaram grupos televisivos e injetaram dinheiro no esporte. O primeiro revolucionou o Manchester City, que desde 2008 deixou de ser o vizinho pobre do United. Três anos depois, seu parente fez o mesmo com o Paris Saint-Germain, que passou a dominar o panorama francês do futebol.

O dono do fundo que administra o PSG é figura extremamente discreta. A atuação nos bastidores é quase imperceptível. Tanto que o presidente do PSG, o xeque Nasser Al Khelaifi, figura comum na mídia, parece ter plenos poderes. No entanto, é Tamim bin Hamad quem articulou, por exemplo, o pagamento de 222 milhões de euros para a compra de Neymar. O sucesso na operação se resumiu todo ao telefone e interlocutores. Ele jamais viu sua principal contratação pessoalmente. Nasser Al Khelaifi é amigo pessoal do emir do Qatar e tem cargo de confiança. O controle financeiro, no entanto, cabe todo ao fundo de investimentos.

Desde que receberam uma injeção de capital árabe, os dois clubes mudaram as suas ambições, passaram a competir em outro nível, mas não se tornaram ainda potências do futebol europeu. Desde a revolução econômica que sofreram, os dois clubes triunfaram nas competições internas e, embora o PSG tenha demonstrado mais solidez na liga francesa que os ingleses, não é possível comparar a competitividade e o grau de dificuldade das duas competições nacionais.

Recentemente, outro primo do dono do Manchester City, o sheik Khaled Bin Zayed Al Nehayan tentou comprar o Liverpool por 2 bilhões de libras. Ao todo, estima-se que a fortuna da família ultrapasse 1 trilhão de dólares.

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