VANDERLEI LUXEMBURGO
Real Madrid (2004-2005)
Sem títulos.

Trabalhou com os galácticos Zidane, Roberto Carlos, Ronaldo e Beckham, desentendeu-se com o astro português Luís Figo e saiu do clube mais vitorioso do planeta sem uma única taça. De acordo com Roberto Carlos, Luxa nunca conseguiu conquistar a confiança dos medalhões do Real Madrid, que simplesmente ignoravam suas orientações. Mais do que pelo seu trabalho, que até teve pontos positivos, como uma vitória sobre o Barcelona de Ronaldinho e do garoto Messi, a passagem de Luxemburgo pelo Real ficou marcada mesmo foi pelo portunhol desengonçado que o treinador exibia nas entrevistas.
LUIZ FELIPE SCOLARI
Portugal (2002-2008), Chelsea (2008-2009) e Bunyodkor (2009-2010)
Campeão uzbeque em 2009.

Big Phil, como ficou conhecido na Inglaterra, talvez tenha sido o treinador de carreira mais marcante na Europa nas últimas décadas. Credenciado pela conquista da Copa do Mundo de 2002, ganhou uma chance de trabalhar no Velho Mundo e aproveitou. Em seis anos à frente de Portugal, transformou o país em presença frequente nas grandes competições, foi vice da Euro-2004, semifinalista do Mundial-2006 e lançou Cristiano Ronaldo na seleção. Já no Chelsea, passou longe do mesmo sucesso. Mal aceito pelos principais líderes do elenco, como Cech, Terry, Lampard e Drogba, durou menos de uma temporada. Antes de voltar ao Brasil para comandar o Palmeiras, ainda ganhou um título e muito dinheiro no futebol do Uzbequistão.
IVO WORTMANN
Dínamo Moscou
Sem títulos.
Desde 2014 Ivo Wortmann trabalha como auxiliar técnico de Felipão. Antes disso, Ivo treinou diversos times brasileiros e até se aventurou no Qatar, Arábia Saudita e Estados Unidos. Em 2005 foi contratado pelo Dínamo Moscou, porém o treinador comandou a equipe russa por apenas 15 partidas, e foi demitido após resultados insatisfatórios.
ABEL BRAGA
Olympique de Marseille
Sem títulos.
Entre 1986 e 1994, Abel Braga treinou quatro equipes portuguesas. Depois disso voltou ao Brasil e rodou por diversos clubes. Em 2000 chegou ao Vasco quando o clube passava por um momento difícil após a derrota no Campeonato Mundial de Clubes. Depois de alguns meses no comando vascaíno, ele recebeu uma proposta para treinar o Olympique de Marseille, deixando o Vasco às vésperas da grande decisão do campeonato carioca.
RICARDO GOMES
Paris Saint-Germain (1996-1998), Bordeaux (2005-2007) e Monaco (2007 a 2009)
Campeão da Copa da França (1998) e bi da Copa da Liga Francesa (1998 e 2007).

O atual comandante do São Paulo já iniciou a carreira como treinador na Europa e viveu bons momentos por lá. Em 1996, logo depois de anunciar a aposentadoria, o ex-zagueiro foi contratado para comandar o Paris Saint-Germain, clube no qual havia atuado por quatro temporadas e que estava longe de ser a potência financeira que é hoje. Dirigindo o amigo Raí, Ricardo Gomes conquistou dois títulos de copas com a equipe da capital francesa antes de tentar a sorte no Brasil. O técnico voltou à França em meados da década de 2000 e trabalhou por quatro anos no Bordeaux e no Monaco antes de mais um retorno para casa.
LEONARDO
Milan (2009-2010) e Inter de Milão (2010-11)
Campeão da Copa Itália (2011).

A carreira como treinador do ex-lateral e meia da seleção durou muito pouco, apenas as duas temporadas em que dirigiu dois dos maiores clubes da Itália. Dirigente responsável por levar Kaká para o Milan, Leonardo aceitou o convite de Silvio Berlusconi para dirigir a equipe rossonera em 2009. O brasileiro pegou gosto pela coisa e virou a casaca no ano seguinte, quando comandou a outra potência de Milão, a Internazionale. Só que em 2011, abandonou os bancos de reservas para voltar a trabalhar como diretor esportivo do Paris Saint-Germain. A passagem pela França ficou marcada pela invasão de campo e agressão ao árbitro Alexandre Castro, que lhe custou 14 meses de suspensão.
PAULO AUTUORI
Vitória de Guimarães (1986-87 e 1989-91), Nacional (1987-89) e Benfica (1996-1997)
Sem títulos.
Depois de passar por diversos clubes brasileiros, Paulo Autuori ficou entre 1986 e 1995 treinando diversas equipes portuguesas, primeiro o Vitória de Guimarães, e depois o Nacional da Madeira, (subindo da segunda para a primeira divisão). Também na Madeira, foi o primeiro treinador que levou o Club Sport Marítimo, a qualificar-se para as competições europeias, na temporada de 1994-95. Após um retorno rápido ao Brasil para treinar o Botafogo, chegou ao Benfica na temporada 1996-97.
CARLOS ALBERTO PARREIRA
Valencia (1994-1995) e Fenerbahce (1995-1996)
Campeão turco (1996).

Assim como Felipão, o técnico do tetracampeonato mundial da seleção brasileira também aproveitou a conquista de uma Copa para lançar sua carreira na Europa. Mas, a passagem pelo Valencia, que tinha o goleiro Zubizarreta e o meia brasileiro Mazinho como astros, não foi bem sucedida e durou menos de uma temporada. Parreira teve mais sucesso no Fenerbahce, para onde foi em 1995. Apesar de ter ficado apenas 12 meses à frente do clube turco, acabou com o jejum de sete anos do clube sem conquistar o título nacional.
ZICO
Fenerbahce (2006-2008), Bunyodkor (2008), CSKA Moscou (2009) e Olympiakos (2009-10)
Campeão turco (2007), da Supercopa da Turquia (2007), uzbeque (2008), da Copa do Uzbequistão (2008), da Copa da Rússia (2009) e da Supercopa da Rússia (2009)

Zico desenvolveu sua carreira de técnico no exterior, começou no Japão (Kashima Antlers e seleção) e só chegou à Europa em meados da década passada. Apesar de nunca ter treinado nas ligas mais importantes, acumulou bons trabalhos na Europa. O melhor deles, sem dúvida nenhuma, na Turquia. Com um time que era liderado dentro de campo por Alex e que ainda contava com Roberto Carlos, Lugano, Maldonado, Edu Dracena e Deivid, foi até as quartas de final da Liga dos Campeões na temporada 2007/08, melhor resultado da história do clube na competição.
ROBERTO CARLOS
Anzhi (2012), Sivasspor (2013-2014) e Belediyespor (2015)
sem títulos

Contratado para fazer parte (como jogador) do milionário plano do Anzhi de extrapolar as fronteiras da Rússia e se tornar uma potência continental, o lateral esquerdo acabou conciliando a função de atleta com a de treinador interino quando o projeto começou a desandar. Após essa primeira experiência, transferiu-se para a Turquia e teve uma ótima temporada no Sivasspor (quinto colocado no campeonato nacional). Os bons resultados não continuaram, Roberto Carlos mudou de clube e teve seu mais recente trabalho como treinador na Índia, onde dirigiu o Dehli Dynamos.
CARLOS ALBERTO PARREIRA
Valencia (1994-1995) e Fenerbahce (1995-1996)
Campeão turco (1996).
Assim como Felipão, o técnico do tetracampeonato mundial da seleção brasileira também aproveitou a conquista de uma Copa para lançar sua carreira na Europa. Mas, a passagem pelo Valencia, que tinha o goleiro Zubizarreta e o meia brasileiro Mazinho como astros, não foi bem sucedida e durou menos de uma temporada. Parreira teve mais sucesso no Fenerbahce, para onde foi em 1995. Apesar de ter ficado apenas 12 meses à frente do clube turco, acabou com o jejum de sete anos do clube sem conquistar o título nacional.
ZICO
Fenerbahce (2006-2008), Bunyodkor (2008), CSKA Moscou (2009) e Olympiakos (2009-10)
Campeão turco (2007), da Supercopa da Turquia (2007), uzbeque (2008), da Copa do Uzbequistão (2008), da Copa da Rússia (2009) e da Supercopa da Rússia (2009)

Zico desenvolveu sua carreira de técnico no exterior, começou no Japão (Kashima Antlers e seleção) e só chegou à Europa em meados da década passada. Apesar de nunca ter treinado nas ligas mais importantes, acumulou bons trabalhos na Europa. O melhor deles, sem dúvida nenhuma, na Turquia. Com um time que era liderado dentro de campo por Alex e que ainda contava com Roberto Carlos, Lugano, Maldonado, Edu Dracena e Deivid, foi até as quartas de final da Liga dos Campeões na temporada 2007/08, melhor resultado da história do clube na competição.
ROBERTO CARLOS
Anzhi (2012), Sivasspor (2013-2014) e Belediyespor (2015)
sem títulos

Contratado para fazer parte (como jogador) do milionário plano do Anzhi de extrapolar as fronteiras da Rússia e se tornar uma potência continental, o lateral esquerdo acabou conciliando a função de atleta com a de treinador interino quando o projeto começou a desandar. Após essa primeira experiência, transferiu-se para a Turquia e teve uma ótima temporada no Sivasspor (quinto colocado no campeonato nacional). Os bons resultados não continuaram, Roberto Carlos mudou de clube e teve seu mais recente trabalho como treinador na Índia, onde dirigiu o Dehli Dynamos.


